quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Não-lugares

etnologia da solidão
Não se trata já de saber para onde vamos mas sim de perceber onde estamos: a "impossivel viagem" quando o lugar não existe, quando o espaço é indefinido, quando o passado se confunde com o presente e o futuro. Só as palavras contêm e mostram o sentido. Nos não-lugares cada vez mais de cruzam os destinos irrequietos e perdidos numa experiência crua da solidão disfarçada pela aparência de uma superabundância de comunicações, afinal apenas fingidas.
Não-lugares
introdução a uma antropologia da sobremodernidade
Marc Augé

sábado, 19 de dezembro de 2009

para ouvir bem alto...

Primeira prendinha de Natal


Shantaram
de Gregory David Roberts


Quando chegou a Bombaim não passava de um fugitivo: sem identidade, sem futuro, sem esperança. Nessa cidade conheceu o paraíso e o inferno, o amor e o ódio, a paixão e a guerra. E conquistou um nome que lhe foi dado com o coração: Shantaram. Aterrou em Bombaim fugindo de um passado de crime e drogas, perseguido pela Polícia após ter escapado de uma prisão de alta segurança na Austrália. Nos seus bairros miseráveis, aqueles onde os estrangeiros nunca entram e onde só o amor e a lealdade poderão garantir a sobrevivência, a sua vida ganhou um sentido e alcançou uma intensidade que julgava impossível. Nas ruas imundas e fervilhantes de Bombaim aprendeu o valor da autêntica amizade com homens simples e alegres, como Prabaker, ou duros, violentos mas leais, como Abdullah. Conheceu também o prazer e o tormento de amar uma mulher excepcional. E sofreu o lado obscuro da vida com a mesma força: a tortura e o horror das prisões indianas; a traição e a morte dos que lhe eram queridos. Conquistou um lugar entre traficantes, contrabandistas e falsários, adoptou os seus códigos de honra e criou laços que o levaram até ýs montanhas do Afeganistão, ao lado de mujahedines que combatiam as tropas soviéticas.
Esta é a história real da transformação de um homem que atravessou todos os estádios do espírito e todas as provas do corpo. E é também o relato de uma aventura incrível numa cidade ao mesmo tempo terrível e fascinante, em cujas ruas caóticas e apinhadas se escondem as verdades essenciais da vida.


Thank you*


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


É bom ir trabalhar ao Porto, pelo meio matam-se saudades dos sítios mágicos

Galerias de Paris

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Não tenho seintidos nem cheiros nesta manhã atipica e silenciosa.
Não tenho nada em mim que me acorde da noite vaga que passou e que passamos.
Juntos ou sós, pouco importa nesta manhã, onde já não sobra nada de nós.
É dificil estranhar-te mesmo depois de horas de distância, anos, sei lá... e irá ser sempre assim? não existirá ausência mesmo depois e ausente.

Deseja-me na voz ausente com saber a café expresso, num balcão de uma esquina qualquer. Deseja-me nesse aroma quente, com arrepios arredondados e toques de veludo. Deseja-me sem hora, nem tempo, devagar a casa segundo das horas que passam. Deseja-me debaixo de uam ponte como se fossemos sem-abrigo porque no fundo, ambos, lado a lado não passamos de meros sem abrigo. Deseja-me igualmente no cimo de um Hotel em Nova York, como multimilionários extravagantes, porque no fundo somos bilinários por termos descoberto a vida a dois.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Alivio

domingo, 6 de dezembro de 2009


Transcrito deste meu caderno:

Se eu pudesse contar-te o desassossego das ruas que atravesso, do chão que piso, das flores que colho, dos degraus que subo, das camas que durmo, das paredes que me encosto...mas no fundo não é deles esse desassossego, é meu sempre meu.
No fundo queria só dizer-te que trocava os dias da vida que me pertence, por todos os dias que poderiam ver na vida que nos poderia pertencer. Que gosto de ti, simplesmente ...gosto de ti. Trocava-me por nós.


A acampanhar um café no Fábulas
(Lisboa)

Super Bock em Stock =D








Primeiro a pulseirinha
Depois a tentativa de planear os concertos a não perder... tarefa impossível
A correria entre os teatros, ficar aqui ou ali
Ver um pouco deste e daquele.

Cerveja na mão, mapa na outra... e muita loucura
Ficou a vontade de repetir.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

em stand by até segunda

Super Bock em Stock

*

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

LOL


um grande e irónico lol à vida
porquê?

iniciativas

iniciativas que valem

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009



As minhas cores de Outono

terça-feira, 1 de dezembro de 2009




=)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

É tão fácil sentir desejo, voltades, sei lá... paixão. Paixões, olhares apaixonados, a garganta seca... até saudade. É fácil criar um espaço para alguém, bons momentos... dor de barriga... tudo isto é simples, acontece e multiplica-se. Desaparece e esquece-se... fazem-se sorrisos assim, lágrimas também, mas tudo numa base superficial... nada que uma boa noite de choro, uma tarde a ver filmes acompanhada de lenços de papel e gelado de chocolate não cure. Que um telefonema do melhor amigo não afague... e puff... tudo de novo e mais uma vez. Vai-se passando de paixão em paixão, desejo em desejo... noites de uma noite e noites de várias noites. Dias trocados, horas perdidas, sorrisos matinais a dois... e vai-se fazendo o tempo passar assim.
E depois?E o amor? Fica para depois.
O amor é assim, fica sempre para depois porque dá muito trabalho o amor. É demasiado dificil de conhecer, alimentar, tratar... é dificil té de encaixar, adaptar. Evita-se... porque no fim já se sabe o que acontece. Mas e se o amor não acontece? Ou acontece sem querer? Ou se não queremos que aconteça e já aconteceu? Ou se não deixamos que passe para amor? Não importa. O que importa é fugir do amor. Esquecer o amor. Fazer de conta que não há amor. Porque o amor é como quando se esquece alguma coisa, só se sabe depois da esquercer. O amor também só se conhece depois de já existir.

domingo, 29 de novembro de 2009

Dizem que o grande amor é só um
Que um grande amor nunca mais se esquece
Dizem que o grande amor não passa
Dizem também que não há um grande amor
Que existem vários
Que nos podemos cruzar com ele, ou nem por isso
Diz-se tanta coisa sobre o grande amor
Que dificil é saber o que é um grande amor...ou o grande amor
de carácter único, pessoal e intransmissivel
Eu já não digo nada
sinto. Talvez sinta e muito, ou nada
O meu grande amor?

Faço cucu a ver se ele aparece, ou se se assusta
Pois não sei se está ou se já foi.
Nem sei se algum dia existiu?
Faço buh.. na esperança que ganhe medo
e se enrosque debaixo do meu braço, ou morra de medo de vez.
Pode também ficar gago para o reconher ao longe.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009


momentos de olhar para dentro
Decompor-me... decompnho-me agora, e neste exacto momento, uma última vez...

E se eu te dissesse anda, vem...sem medo, sem nada que não seja amor
E vem para aqui... decide por este caminho, decide voltar.
Eu estou aqui e numa verdade crua e dura deixo escapar um:

Vamos os dois, anda por esta rua... e fica cá. Anda viver comigo, juntos... na mesma casa, no mesmo quarto, na mesma cama... no mesmo espreguiçar de bom dia, na mesma lareira da sala...no mesmo cobertor, no mesmo pequeno almoço... no mesmo banho, no mesmo beijo matinal, nocturno... no mesmo almoço, jantar depois do dia de trabalho. E quase a delirar, um mesmo "Gabriel", talvez "Beatriz"...

Pela última vez... decomponho-me para ti.
Hoje tive um sonho que não gostei
estranho, mas na sua estranheza a realidade

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Reflexos

terça-feira, 24 de novembro de 2009



sabe bem

Amor Platónico

para quê?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Passeios de Outono

Buddha Eden | Garden of peace


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O amor é aqui e agora.
...porque há uma grande diferença entre viver o amor com véus de desejo e de idealização e viver o amor com os pés no chão.
...é melhor olhar para o céu do que viver lá. A vida é cá em baixo.


Margarida Rebelo Pinto numa entrevista
acabou sem querer

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Faz de conta real

E agora vamos fazer de conta de aguentamos esta saudade que nos consome devagarinho
Dia a dia um suplicio distribuido por 24 horas, 1440 minutos , 86400 segundo...
Faz lá de conta que não te deitas cansado das horas que passas comigo às voltas por aí
E eu faço de conta que não acordo de manhã com o teu sabor ainda no corpo do encosto noite dentro
Confessa lá que fazes de conta que já não existe o meu lugar vazio...
na cama XXL onde dormes
no banho ainda ensonados com olhares de mimo
nos teu lábios o beijo repenicado de "até logo"
no olhar para atrás ainda com o rasto do beijo, a ver-me de costas
no telefonema sem assunto só para um carinho a meio do dia
na cozinhoa, a preparar o nosso jantar a dois
na companhia do copo de vinho, a relaxar
no sofá, enrroscados em lamachices, de mãos quentes e pés juntos...
Eu confesso que faço de conta que nem sequer me lembro de ti
quando escolho um vestidinho novo, que adorarias ver-me vestida
quando ponho a bandolete dos nossos passeios pelas ruas
quando ponho creme no corpo e não são as minhas mas as tuas mãos que o fazem
quando entro numa livraria e vou ver os livros que são tão teus
quando me sento horas num restaurante e na cadeira do lado estás tu de olhos em mim
quando conheço algo novo e é só a ti que queria mostrar
quando vou a algum lado por ti e não por mim
quando acordo e te digo bom dia baixinho

Vamos continuar neste faz de conta que faz de conta que nos faz felizes. Faz de conta que nos esquecemos, que o mundo é nosso em separado. Faz de conta que não falo contigo sem saberes. Faz de conta que sempre que o telemovel toque não penso que poderias ser tu. Faz de conta que quando és mesmo tu não fico com a boca seca, coração nas mãos e corpo a tremer. Faz também de conta tudo isto...

Faz de conta que fazemos de conta tudo isto e isto tudo.

Faz de conta...

Anda, vem fazer de conta que gostamos um do outro
Que me brilha os olhos de cada vez que ouço falar no teu nome
porque só tu és digno desse nome, e por tal ...todos eles são para ti
Vem fazer de conta que quando me vês passar todo o mundo pára
fica a ausência da respiração e mil e uma cores misturadas num momento.
Anda lá, vamos fazer de conta que quando nos tocamos
somos atropelados pela magia e passamos para um mundo encantado.
Eu vou fazer de conta que és o meu principe
E tu, faz de conta que sou a tua princesa.
Que existem dragões e bruxas más, velhinhas mentirosas e lobos maus.
Vá la entra neste jogo do faz de conta comigo
E faz de conta que existe um final feliz, com um "e viveram felizes para sempre..."
Faz de conta que a nossa história comoçou com um "Era uma vez..."
E faz ainda de conta que somos um em vez de dois.
Faz de conta que ainda acreditas, e qu faço de conta que acredito também.
Que neste faz de conta pouco ou nada existe de encantado
Vamo por uma última vez fazer de conta que isto tudo é a fazer de conta.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tenho segredos para contar...
a ti a ti a ti a ti a ti a ti
Só a ti...
Por isso fico aqui
Á espera de ti
Pelo segredo que te tenho a contar só a ti
Por ti
Para ti
De mim por ti
Vá lá...
Chega aqui
Tenho este segredo na ponta da lingua
para de passar a ti
devagarinho
até ti!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009



xiuuu
segreda-me qualquer coisa despercebida pela noite dentro
despercebida o suficiente para me arrepiares demasiado.
Com uma demasia que me faz encolher o nariz e engolir em seco...
Mas... xiuuuu, é importante que eu não perceba
e que passes despercebido.
Não quero sequer compreender o significado desse sussurro despercebido ao ouvido.
Esquece...ao ouvido não, atrás da nuca, naquele ponto... devagar para passares despercebido.
E pegas-me no cabelo delicadamente, deixando-me o pescoço completamente nu.
Sinto o frio a atravessar as costas... e o quente da tua boca a aproximar-se ...
sussurras-me qualquer coisa... que não descodifico, ainda não aprendi a linguagem dos arrepios.
Estás próximo...já quase não passas despercebido, e como que a disfarçar... beijas-me superficialmente aquele ponto meu tão meu.
E nunca mais passaste despercebido.
"I think I’d miss you even if we’d never met.”
[The Wedding Date]
saudades das nossas lamechices
hehe
"Do meu trinco pedaço e lho dou na ingénua fé de o ter menos distante."



Desculpa a ousadia, roubado de :

sábado, 14 de novembro de 2009

Assim o queiras....



Havia a solidão da prece no olhar triste
Como se os seus olhos fossem as portas do pranto
Sinal da cruz que persiste, os dedos contra o quebranto
E os búzios que a velha lançava sobre um velho manto

À espreita está um grande amor mas guarda segredo
Vazio tens o teu coração na ponta do medo
Vê como os búzios caíram virados p'ra norte
Pois eu vou mexer o destino, vou mudar-te a sorte

Havia um desespero intenso na sua voz
O quarto cheirava a incenso, mais uns quantos pós
A velha agitava o lenço, dobrou-o, deu-lhe 2 nós
E o seu padre santo falou usando-lhe a voz

À espreita está um grande amor mas guarda segredo
Vazio tens o teu coração na ponta do medo
Vê como os búzios caíram virados p'ra norte
Pois eu vou mexer o destino, vou mudar-te a sorte

À espreita está um grande amor mas guarda segredo
Vazio tens o teu coração na ponta do medo
Vê como os búzios caíram virados p'ra norte
Pois eu vou mexer o destino, vou mudar-te a sorte!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009



porque há sensações que nunca vou conseguir explicar.
não me deixes escorregar-te entre os dedos,
sabes que não sobras em mim.

terça-feira, 10 de novembro de 2009


"... dizia que nos dias de vento forte é preciso sair para a rua, porque nesses dias o vento muda alguns destinos."


As Cordas de Fátima Pombo


E se eu te contasse a história de um pescador... desse ser que se faz acompanhar pela solidão da cana de pesca nas horas vagas dos dias. Sem tempo e com tempo a mais, sem rumo e com finalidades. Um estar por estar, numa espera sem esperar verdadeiramente nada. Admiro o olhar vaidoso e cansado, perdido... desses que saboreiam o mar até quase o enjoarem, mas nem o chegam a enjoar... porque já é um vicio de sobrevivência.

Sinto-me a ressacar das minhas horas vagas, de sair de casa sem rumo, sem pensamentos, sem destino... e deixar os mesmos pensamentos ausentes começarem a surgir e organizarem-se devagarinho... de máquina na mão, distraidamente a fotografar alguma coisa que me prendesse a atenção...ou simplesmente que achasse gira. Falta-me o tempo sem nada para fazer, das minhas coisas loucas, das minhas vontades inexplicáceis, dos meus sorrisos por nada, da excentridade, da paz... do jazz que mexe comigo, do copo de vinho a acompanhar a saudade. Das noites de futilidades, shot a shot, o corpo dormente e demasiado leve, levado para qualquer lado na loucura que apetece.

Há Verões que não deviam acabar nunca!

Saudadesssssssssssssssssssssssss

=)*

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

S. Martinho do Porto






Foi bom para desenhar um sorriso!

sábado, 7 de novembro de 2009

Chegam-me noticias tuas entre o burburinho da noite. Entre conversas paralelas num bar encontrado numa esquina a caminho de sitio nenhum. Entre risos, sorrisos, olhares estranhos de gente ainda estranha à minha passagem... presenças novas e desconhecidas, uma sensação de bem-estar no meio de quem nada conhece de mim. Vou bebendo, trago a trago o copo que me colocaram na mão e na outra um cigarro que fumo lentamente a saborear as noticias que vão chegando. Absorvo-as porque era aquilo que mais desejava ouvir... no meio da saudade que não tenho. E vou trocando de conversa, vou trocando de companhia, sempre na tua ausência perfeita... finalmente quero rir e rir tão alto para que me ouças...para que tu também, saboreies esta felicidade que me consome devagarinho. E o burburinho é demasiado nítido agora, solto um suspiro de alivio como nunca o fiz...como nunca o irei fazer... finalmente deixei-te ficar no meio daquilo que vales, o nada. Quer vás, quer não vás...para mim já foste e por podes ainda, ficar para sempre por aí!

Gracias

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tenho dores fechadas em caixinhas
Contra mim, contra ti, contra lá,
Contra os dias que passam, a meu lado
Tenho dores fechadas em caixinhas,
contra aqui, contra ali, contra cá
Que me dizem, estou aqui, estamos lá
Ah diz-me la, diz me aqui
Oxalá, oxalá te veja a meu lado ao pé de mim
Tenho dores fechadas em caixinhas
Contra mim, contra ti, contra lá,
Contra os dias que passam, a meu lado
Tenho dores fechadas em caixinhas, contra aqui, contra ali, contra cá
Mas que me dizem, estou aqui, estamos lá
Ah diz-me la, diz me aqui
Oxalá, oxalá te veja a meu lado ao pé de mim, ao pé de mim
Ah oxalá te veja ao meu lado
Oxalá te veja bem aqui
Ai oxalá te veja a meu lado
ao pé de mim, ao pé de mim.
Glória à Hermínia ao marceneiro e tais fadistas
Glória à ginjinha ao medronho e à revista,
Glória à Hermínia,
Glória à Hermínia ao marceneiro e tais fadistas, à ginjinha ao medronho e à revista
Contra mim, contra ti, contra lá
Contra aqui, contra ali, contra cá
Contra mim, contra ti, contra lá,
Contra mim, contra ti, contra lá

Oquestrada, porque é giro

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Safei-me da saudade... por entre labirintos às escuras. Fui tacteando as memórias, cortando os laços de cetim, piquei-me em cada canto, chorei em cada passo, ameio os desamores inscritos nas paredes e do tecto caiam palavras da tua boca envenenada, e fui assim... fugindo do que é meu. Alimentei-me a comprimidos... overdose de drogas leves... um corte aqui e outro ali... embebedar-me dos sabores da noite... de cama em cama, casa em casa... quartos desfeitos, horas guardadas para depois.... vontades e desvontades. O apetecer-me porque sim ou porque não.

pormenores

terça-feira, 3 de novembro de 2009


Faltava um elemento
o nosso big bird :)*

a vida no seu melhor...












E foi um horripilante dia das bruxas =)

vida profissional lol

Para mim hoje nada mais do que Hoje.
Hoje porque Ontem já era, como o blog de um amigo e Ontem porque ontem ficará para sempre no livro da minha vida. E o Hoje tembém e o Amanhã logo será também. Não falemos em Agora, porque o agora é demasiado fugaz e repentinamente passa para o passado de hà um pouco atrás. E a fugacidade é demasiado nítida em cada segundo da vida que num segundo já não é Agora, nem neste momento... e passa a passado, novamente aquilo que já não é. Valerá então a pena pensar nestes assuntos que nada mais são do que pensamentos sem cientificidade nenhuma e quase uma réstia de insanidade pelas horas que vão passando e eu me ausentando do que Sempre quis e agora já não quero. Do que sempre foi Ontem, Hoje e Amanhã e agora já não é nada.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

"À noite, entre sonhos alterados pelo álcool e as drogas leves, tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças. Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tua células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro..."


Porque foi das melhores coisas que lí nos últimos temposroubado de http://delilaah.blogspot.com/2009/11/isnt-it-ironic-dont-you-think.html

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pireleta... aqui já ñão fugiu!!!

Óbidos...



Vila encantada... já nao acreditava em sitios assim fora dos livros!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Halloween ao nosso jeito






Estou cheia de saudadinhas vossas...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Gosto da sensação de arrepio na pele… antes ainda dessa sensação de arrepio, gosto do aperto no estômago e do sorriso maroto que se forma espontaneamente após um pensamento a surgir. Gosto de rir sozinha e tentar que ele se apague, não por vergonhas mas por vontades...E por não te ter aqui, ali, ou noutro lado qualquer à mão… não posso dar-me a esse luxo de te sussurrar ao ouvido e rirmos alto, num riso ansioso de quem não está muito à vontade. Mas permito-me estar assim, quase a flutuar e consinto à imaginação um voo mais alto que o normal. Saboreio cada pensamento e construo uma história quase de encantar. Encantar? Talvez esse não seja o conceito mais correcto para pensamentos que nos fazem a boca secar e o coração ficar um pouquinho vais vermelho. Definitivamente não, encantar é para sonhos cor-de-rosa e grandes histórias de amor. Aquilo que falo acontece antes, ainda antes de qualquer estranha parecença com amor. Amor? Mas para quê e porquê falar de amor aqui e agora. Nada disso. Falo do engolir em seco por uma qualquer imagem menos racional a surgir do fundo das costas e atravessar toda a medula numa sensação que nos distrai de qualquer saber-estar racional. Então, todos os saberes se misturam a única coisa que sabemos é do sabor doce ou amargo, salgado ou insosso, intenso ou desenxabido, com que ficamos. Novamente uma sensação. Sorriso parvo… e abano a cabeça rapidamente na tentativa de o fazer o fugir, ao pensamento. Mas não foge e fica, e fica o dia inteiro, a tarde inteira à espera que o desenvolva que o agarre, que me vá deitar com ele e fique com insónias e adormeça, ainda que tardiamente com ele. E de manhã, não fuigiu, ficou para me trazer um sorriso de bom dia e um beijo imaginado naquele sitio um pouquinho mais abaixo da nuca, arrantando-me o cabelo e encostando os lábio ainda quentes, porque eu durmo sempre de lado e de costas para esse pensamento e tenho a tua mão desenhada por baixo do meu corpo, no lenço, porque durmo de lado, contigo atrás e o teu braço debaixo do meu corpo num abraço. Também desenhei o teu braço no lençol que me cobre, porque durmo de lado, contigo atrás de mim, encostado a mim, o braço por cima de mim, num abraço. A tua mão poisa no meu corpo… essa não a preciso de desenhar porque ainda a sinto nesse sitio onde a poisavas sempre antes de adormecermos e numa dança quase perfeita encaixávamos demasiado bem. Volto a abanar a cabeça, a pensar em papagaios azuis, mas a imagem continua a não fugir. Por hoje deixo-a ficar… afinal de contas de que estou eu a falar? Não era de amor, nem de historias-de-encantar, antes…ainda antes de tudo isso… ainda quando estranhamos os lençóis amachucados.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009




a pireleta escondeu-se!! =P

um projecto meu...




http://www.megaexpansao.pt/curso.asp?id=147

babada...
“No fundo, uma relação amorosa é como quando nos viramos do avesso, para apanhar sol por dentro”.
Não esquecendo que quem apanha sol, corre sempre o risco de apanhar um escaldão, se não usar os factores de protecção necessários.

Eduardo Sá

quarta-feira, 21 de outubro de 2009




Quando trabalhar é um prazer ...
=) Loulé

quinta-feira, 15 de outubro de 2009



permite-me
permite-me tocar-te assim...
sentidamente, indefinidamente, delicadamente...
totalmente, tocar-te assim.
toda a mão... inteiramente a palma da mão
permite-me sentir-te assim... plenamente.
a idade dos porquês!!!
porque desenlaçamos os laços e construimos muros de tijolo?
porque não somos juntos e somos separados?
porque somos tão fracos?
porque é que vales tanto?
porque é que não vales nada?

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Beija-me o corpo todo que a boca é demais para ti.
Falaram-me devagar ao pequeno almoço, num sussurro quase imperceptivel... telepatia de quem ama em segredo e comunica na linguagem dos silências as sensações intemporais desencaminhadas por esse tempo fora.
Hoje falaste-me ao pequeno almoço, como dois estranhos em silêncio, numa conversa constrangedora sem pronuncia, sem norte, sem voz... acompanhaste-me ao emprego, de sol em sol, de olhos semi cerrados a fugir de tamanha claridade.
Caminhamos lado a lado... de peito quente pelo sol a entranhar-se, já não se estranha quando vamos assim lado a lado. Por vezes sol...por vezes chuva...não nos protegemos em nenhuma das situações, porque quando assim é, nada nos toca, nada nos incomoda, vivemos em transe lado a lado...

domingo, 11 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

Bom dia alegria

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

o meu pequeno espaço...


um Bom Dia daqueles!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Hoje estou com dificuldades em deixar-te a repousar na almofada. Estou com dificuldades em deixar-te a descansar depois de uma noite agitada por estes/esses lados. Minto, hoje estou só com dificuldades em te deixar num cantinho qualquer, desligado do meu dia-a-dia, dos meus passos, dos meus pensamentos, dos meus olhares, das minhas saudades, dos meus amores, até dos meus desejos.
Hoje sais-me em suores pelo corpo todo, respiro-te em qualquer esquina porque me espreitas em todas elas, toco-te pelos papeis em cima da secretária com visões de mensagens deixadas por acaso num cantinho qualquer do papel. Hoje diferem no tipo de papeis, outrora cadernos de estudo, livros, sebentas e tropeçava-te enquanto estudava e então sorria. Agora papeis espalhados na secretária do trabalho.
E vou pela calçada até casa, a contar os passos para me manter ocupada e não contar as vezes que penso em ti hoje. Jogo a pequenos jogos de criança, ultrapassados, sem sentido, infantilidades, só para não ter que contar a centésima vez que hoje me sopraste qualquer coisa para dentro da barriga, e sinto cociguinhas como se fosse ainda ontem, aquele ONTEM em letras grandes.

terça-feira, 6 de outubro de 2009


é o que dá encontrar pens antigas
adoro, há desenho vivos

saudades




momentos de um estágio 2007