segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ontem deixaste-me pegadas no quarto...

(sonhei-te)

volta volta volta volta volta volta volta volta volta

domingo, 30 de agosto de 2009

my flower


my flower, my summer days, my (ours) yellow ww, my smile, my happy morning, my hat, my ...

sábado, 29 de agosto de 2009

my sweetest 25








quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Finalmente na minha mesinha de cabeceira
"A insustentável leveza do ser"

=)

O sonho é, por definição, o devir, o estado em que eternamente se está antes de se estar onde nunca se estará.



Para aqueles que olham para alguém como o sonho.

Jantares

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Rosa choque no meio de uma rua, dois sentidos, transito caótico
Rosa choque que capta, que sente... vicia e aquece
Não mata, não fere... intensifica e hipnotiza
Rosa choque, nem de carne nem real
Mel amor!
Rosa choque de nome, de cor
Aquela que queres, que surge...
Que suga e não possui
Rosa choque que te dá vida, que tu dás vida...
Rosa choque ausente que te mata.

terça-feira, 25 de agosto de 2009


Gosto demais para não a mostrar, desculpa a invasão!

Esperas
tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac

E hoje fui parar a Coimbra



Continuas linda... mas nada de novo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ainda no meio da noite, encontro-me numa rua escura... nada a frente, nada atrás
Prédios, prédios, prédios
Carros parados à muito, como se naquele espaço nada seguisse ao ritmo do tempo que não pára
O nevoeiro como amigo principal, que dá a mão, que nos guia sem nenhum rumo
E sabe bem o ar virgem desta noite já cansada
Sabe bem a humidade que nos entranha no pescoço e percorre a pele suada pela solidão
Solidão que é rompida com o amanhecer e as vozes do costume num "bom dia", "olá", "boa tarde"... quase mecânico, quase sem sentido, que nunca espera resposta.
e troco o mecanicismo das pessoas pela solidão da noite que me apaixona e prende ao que nela existe
e arrepia-me a pele estar ali aquela hora... mas continuo a fazê-lo, pois é lá que estas mais perto de mim... que te sinto nem a centímetros
sinto o teu respirar
as tuas mãos nas minhas linhas... devagar quase a decora-las no desespero de chegar a manhã e eu já não estar ali
a tua boca perto, quente... como se me quisesses guardar o sabor
e juro que te toco, que te agarro, que dançamos como loucos no meio de uma estrada de solidão
a plateia a aplaudir e o mundo todo a nossos pés.
é manhã... fecha-se o mundo, acaba-se o som, volto para casa...devagar, com o corpo pesado, dorido de uma noite inteira contigo, durmo e volto a dormir.... logo viverei para ti de novo.

domingo, 23 de agosto de 2009


Acordo a meio da noite sobressaltado.
Sinto-me erguer da cama, e à minha volta está tudo escuro como breu. Tateando à minha volta, tentando reconhecer onde estou, toco-te ao de leve, afasto a mão assustado, não contava contigo alí, à muito dormia só. Dentro do meu estado ansioso, com respiração ofegante e funda tento localizar-me, achar um ponto de referência e acordar definitivamente do pesadelo que ainda me assombra! é então que surge a tua voz "Então mor? que foi?"
E aí os meus ouvidos captam a tua voz, o meu cerebro reconhece-a, o meu coraçãoabranda e oa meus olhos reconhecem o meu quarto, minha cama, meu amor.
- Não foi nada, foi só...
-Deita-te e dorme amor e para de me chatear - murmuras antes de voltares a dormir.


Papeis

loucura?

Deixa-te disso por agora (e quem sabe para sempre)
Deixa-te disso um dia destes porque mais tarde será demasiado cedo ainda
Deixa-te disso porque ninguém sabe ainda e nunca te vais conseguir deixar disso
Deixa-te disso por um motivo que nunca existiu nem vais existir dentro de todos os motivos que já criaste para te deixares disso
Deixa-te disso simplesmente porque o queres
Deixa-te disso enquanto podes pois já não consegues
Deixa-te disso mesmo que sejam só palavras, mais vale isso do que nada
Deixa-te disso porque te sabe mal, porque é mau e triste agarrares-te a isso
Deixa-te disso ontem, hoje e amanhã
Deixa-te disso porque sabes o que queres e para teres o que queres tens que deixar isso
Deixa-te disso para te agarres aquilo
E não deixes aquilo porque sabes que é isso que queres

O Freud no jardim


Passeios




Centro Português de Fotografia
Um dia...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Arrasta-me pela lama como se gostasses de mim
num tratamento de beleza que me estraga a pele mas
que me doura como um Sol que existe só para nós dois

por sermos um que foi feito à nossa medida antes do
molde partir para longe para um sítio onde o amor não
existe porque desiste


e eu sinto-te com a delicadeza da borboleta que vai fazer
o tufão

e dá-me um beijo agora porque próximo não há é que
não me lembro dele por ser depois

e os beijos são da cor dos lábios para condizer com a cor
da pele que levas por cima do corpo

e trago-te comigo como a fotografia tipo passe que eu
mostro ao universo na paragem do autocarro

e a senhora com dores porque foi operada à vesícula
lê-te vislumbra-te pela dificuldade do papel rectangular
que te mostra a beleza que a máquina não viu por ser
instantânea mas ainda assim a senhora diz é tão
linda a sua namorada

e ela não sabe que tu morreste
e que antes de morrer não me querias
e eu não lhe conto
e digo-lhe mentiras
e falo dos passeios no parque que não demos
e milho aos pombos que não demos
e apalpões nas bochechas dos filhos dos outros que não
demos

e não demos porque não demos
porque não quiseste
porque não deixaram

e tenho as saudades que é possível ter da pessoa imaginária
que quase esteve


e tenho a sensação de que a queria tanto junto de mim
como os que estiveram para não a conhecer

estiveram lá quase
e eu estive quase lá mas ela não deixou
e ela não está
e ela não esteve
e ela não é
e ela não sou
e ela não estamos
e ela não consigo
e ela não deixa
e ela não
não percebe as palavras por ser um cadáver amado
até ao infinito
até ao último grito

sem som
sem luz
sem são
sem triste nem errado
nem verme
nem lustre
vive-se

e tu vais ser a recordação que guardo na cabeça
o tempo vai ser o nosso tempo

e a história feita pelos livros serve para embelezar o
nosso amor que é eterno e que nunca existiu


João Negreiros 2008
Luto Lento

E naquela parede dizia:

Nos dedos as leves cicatrizes de quem não deixa a vida passar
passar simplesmente, passar
As rugas extraídas, salientes pelo passar das horas demasiado cheias
A cor de quem não sabe nada do arco-íris e acredita ser o sépia o tom do mundo inteiro

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

porque às vezes vale a pena pensar nisto para tomarmos consciência do que realmente queremos, desejamos, nos faz falta, nos faz feliz, nos completa, nos satisfaz... nos arrepia, nos enche de borboletas!

E se o mundo acabasse amanhã, o que farias até lá? com quem estarias?

*






El Puerto de Santa Maria, Mazagón, Matalascan... La Puntilla...

momentos perfeitos: banho no mar ao pôr do sol, banho na praia depois do por do sol...

A caminho de Cádiz - Tavira e afins



sem destino







2ª parte





Praia da carriagem, Carrapateira, Salema, Ingrina, Burgau...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Viva à nossa música!

apeados em milfontes









Viva aos mojitos do cambra, viva à praia que não vale nada, viva às casas com senhoria, viva aos T1 para 8 pessoas, viva ao chão para dormir, viva aos Tripés, viva à fábrica de sandes, viva aos amigos, viva às avrias, viva ao Paparoca, viva ao jogo dos pauzinhos, viva ao preto e branco, viva aos encontros, viva aos desencontros, viva aos desconhecidos, viva a Coimbra, viva à vida...

o pópó ficou doente