Safei-me da saudade... por entre labirintos às escuras. Fui tacteando as memórias, cortando os laços de cetim, piquei-me em cada canto, chorei em cada passo, ameio os desamores inscritos nas paredes e do tecto caiam palavras da tua boca envenenada, e fui assim... fugindo do que é meu. Alimentei-me a comprimidos... overdose de drogas leves... um corte aqui e outro ali... embebedar-me dos sabores da noite... de cama em cama, casa em casa... quartos desfeitos, horas guardadas para depois.... vontades e desvontades. O apetecer-me porque sim ou porque não.
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