Chegam-me noticias tuas entre o burburinho da noite. Entre conversas paralelas num bar encontrado numa esquina a caminho de sitio nenhum. Entre risos, sorrisos, olhares estranhos de gente ainda estranha à minha passagem... presenças novas e desconhecidas, uma sensação de bem-estar no meio de quem nada conhece de mim. Vou bebendo, trago a trago o copo que me colocaram na mão e na outra um cigarro que fumo lentamente a saborear as noticias que vão chegando. Absorvo-as porque era aquilo que mais desejava ouvir... no meio da saudade que não tenho. E vou trocando de conversa, vou trocando de companhia, sempre na tua ausência perfeita... finalmente quero rir e rir tão alto para que me ouças...para que tu também, saboreies esta felicidade que me consome devagarinho. E o burburinho é demasiado nítido agora, solto um suspiro de alivio como nunca o fiz...como nunca o irei fazer... finalmente deixei-te ficar no meio daquilo que vales, o nada. Quer vás, quer não vás...para mim já foste e por podes ainda, ficar para sempre por aí!
Gracias
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