segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Não tenho seintidos nem cheiros nesta manhã atipica e silenciosa.
Não tenho nada em mim que me acorde da noite vaga que passou e que passamos.
Juntos ou sós, pouco importa nesta manhã, onde já não sobra nada de nós.
É dificil estranhar-te mesmo depois de horas de distância, anos, sei lá... e irá ser sempre assim? não existirá ausência mesmo depois e ausente.

Deseja-me na voz ausente com saber a café expresso, num balcão de uma esquina qualquer. Deseja-me nesse aroma quente, com arrepios arredondados e toques de veludo. Deseja-me sem hora, nem tempo, devagar a casa segundo das horas que passam. Deseja-me debaixo de uam ponte como se fossemos sem-abrigo porque no fundo, ambos, lado a lado não passamos de meros sem abrigo. Deseja-me igualmente no cimo de um Hotel em Nova York, como multimilionários extravagantes, porque no fundo somos bilinários por termos descoberto a vida a dois.

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