domingo, 6 de dezembro de 2009


Transcrito deste meu caderno:

Se eu pudesse contar-te o desassossego das ruas que atravesso, do chão que piso, das flores que colho, dos degraus que subo, das camas que durmo, das paredes que me encosto...mas no fundo não é deles esse desassossego, é meu sempre meu.
No fundo queria só dizer-te que trocava os dias da vida que me pertence, por todos os dias que poderiam ver na vida que nos poderia pertencer. Que gosto de ti, simplesmente ...gosto de ti. Trocava-me por nós.


A acampanhar um café no Fábulas
(Lisboa)

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