Hoje vou saborear a tristeza devagarinho, tal como ela chegou...devagar. Mas não foi devagar que me magoou, desiludiu, enforcou.... foi intensa e perspicaz, numa tentativa de me acordar desta vida imaginada.
Veio, com voz de desassossego e rasgou, mordeu, cortou, partiu, enxovalhou, picou, e ainda gozou. Tudo para mim e comigo. Como se o constante sentimento de "algo que não tem nome" não bastasse.
MAs bastou... bastou para fazer tudo de novo e outra vez. E sem medo ou receio, faze-lo porque sim...porque apeteceu e soube bem e no fim de contas, não fiz mais nada mais do que ouvir a voz envenenada da razão. Apelar à consciencia e ir contra a vontade de. E entra o jogo de não posso mas quero, de não digo mas devia, de não sinto mas sinto demais e muito mais. Digo-te vai e devia ser fica. Digo não faz sentido, mas fazia todo o sentido do mundo.... e agora nada faz sentido. Sentes?
E fiquei triste... triste porque não disse com letras grandes e a negrito o que podia ter dito. Triste porque disse a meias palavras e em desentendimentos algumas coisas que devia ter dito. Triste porque disse e não devia ter dito. Trsite porque não disse e devia dizer.
Triste porque escolheste.
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