etnologia da solidão
Não se trata já de saber para onde vamos mas sim de perceber onde estamos: a "impossivel viagem" quando o lugar não existe, quando o espaço é indefinido, quando o passado se confunde com o presente e o futuro. Só as palavras contêm e mostram o sentido. Nos não-lugares cada vez mais de cruzam os destinos irrequietos e perdidos numa experiência crua da solidão disfarçada pela aparência de uma superabundância de comunicações, afinal apenas fingidas.
Não-lugares
introdução a uma antropologia da sobremodernidade
Marc Augé