Vamos,

Vamos falar disto e daquilo, d enós, de mim só e de ti acompanhado. Vamos falar do que foi, do que podia ser, do que jamais será e do que deixou de ser. Vamos falar do que perdeste do que ganhei, do que desperdiçaste e do que guardei, do que estragamos e do que nem sequer tocamos.

Vamos falar do tempo, do sol, da chuva, das nuvens, vamos imaginar formas, distribuir nomes, agarrar o tempo e deixa-lo morrer.

Vamos falar de nós navamente e incansávelmente, vamos esgotar as palavras e cansar a voz. Vamos ficar afónicos e gritar em silência, vamos esgotar os sentimentos e fazer o luto.

Vamos falar do toque, da pele, do arrepio, do sabor, do suor, das formas, da cor, dos odores...
Vamos falar de cada canto, de cada beijo, de cada sorriso, de cada suspiro...

Vamos falar daquela noite, daquela manhã, daquele fim do dia, do por-do-sol... daquela tarde! Vamos ainda flar do sofá cor-de-rosa, da cama com os lençois enrrugados, da areia que incomoda, do perigo do carro, do bar esquecido...

Nao, desta vez não vamos falar...

Estou como que assim assim, do avesso ou às direitas,
Não importa e ainda menos quero saber
Tenho-te em sabores desinibidos e pinto-te a lápis de cor
Debaixo dos lençois, no sofá, no tapete da sala, nas paredes da casa.
Nos jardins deixo-te mensagens
Nos céus condeno as nuvens a moldarem-se a ti.
Fico de beicinho na tua ausência
Sorrio demais na tua presença
Coro com as tuas palavras
O olhar...esse mata-me!
E acabo em saudades por tudo e por nada!
Cometo loucuras em nada pensadas
Fico com mimo e quero-te em mimos distribuido pelas almofadas.

é noite, já tarde... ou talvez não.
não tenho sono... insónias? claro que não.
perdi-me ainda à pouco... e deixei-me ficar por aí.
Levas-me contigo e eu não me importo... fico por aqui a sentir-te aí! Lovely... so lovely!

Sinto-me ainda em qualquer lado menos aqui, estou sem dúvida ainda nesse beijo... nesse corpo, nessas mãos.

cheguei, sorriste... sentei-me!
sorriste novamente e chegaste perto... perguntaste, eu respondi... não aceitaste... sugeriste, eu aceitei,
fiquei... fui fumar um cigarro, precisava de mim de me trazer lentamente à terra.
voltei... sentei-me... questionaste se gostamos... todos concordamos, sim está optimo.
perdi-me nas framboesas, perdi-me nas tuas passagens... nas tuas mensagens... nas tuas "poucas" mas sinceras palavras.
não podias, não tinhas tempo, não tinhas como, estavas controlado...
deixei-me ir ficando, bebendo, um cigarro e outro.

senti-te perto quando me puxaste, agarraste... sorriste, falaste... sorri com o que disseste.
fomos lá fora... fomos fumar... desculpas? pretextos? claro... =)
fomos ficando...
acabei o cigarro... a seguir tu... e não fomos...
não te deixei ir...
fizeste que ias mas não foste.
surgiu um abraço...dois, três... sorrisos intercalados.
um beijo intenso na face... uma trinca a seguir... provocaste.

ris-te... eu ri. e disse que assim era perigoso... ris-te novamente. chamas-me provocadora... mentiroso tu. a culpa é tu... tu sim provocas.

deste dois passos ao lado... três .... quatro...
ninguém!
só nós a sós... e tinhas que ir trabalhar.

mas não foste.
a parede fria...
a chuva a cair...
essas mão que me envolvem com tal facilidade que assusta.
esse beijo
e os outros
e tantos que se seguiram...
a necessidade de ir... e não ir
e voltar e segurar, beijar, abraçar...
um novo beijo na testa
um sorriso...
um abraço... o toque das mãos.
o recompor...
o até já!

cumplicidade e saudade....

happy tonight!

Quero perder-me nas ruas contigo, passear contigo, dar-te um beijo perdido de mansinho num canto qualquer, de fugida...
Dar-te a mão de seguida, levar-te por aqui e por ali e deixar-me levar sem destino.
Quero tropeçar no teu corpo e desejar-te a qualquer hora, sem medo da partida, com ansiedade pela chegada.
Quero ainda que fiques, que vás e que voltes. E que se repita infinitamente...
Quero amor com amor e meiguice pelo caminho, quero acordar e roubar-te esse sorriso, leva-lo comigo todo o dia.

Acho que simplesmente, te quero...

E hoje, a menos de 24 horas de te ter visto ficou esse olhar que me desfaz num segundo, esse toca e não toca, essas meias palavras para descreverem aquilo que ainda não sei, que nem tu sabes...

partimos à descoberta?

Tenho pensamentos parvos, saudades por tudo e por nada, sorrisos de orelha a orelha, questões de adolescente, vontades cada vez mais intensas, borboletas na barrigas, brilhozinho nos olhos.
Sorrio de cada vez que me apareces em pensamento, se te encontro todo o corpo treme. Fico demasiado corada se te vejo ao longe, ao perto o coração bate demais e completamente descordenado. Fico irracional e tento compreender até um pequeno passo teu. Analiso todos os movimentos. Espero uma mensagem eternamente e que nem louca. Não sei se te digo alguma coisa se não te digo. Se mando mensagem penso que poderás não responder, se não mando penso que poderias responder. Cada gesto teu tem mil interpretações minhas e não sou capaz de compreender nem que seja um só e simples olá. Olhas-me e derreto, não me olhas revolto-me. Não consigo desviar o olhar de onde estás, troco contigo sorrisos constantes. Adormeço com esse teu sorriso, sonho contigo e acordo com vontade de te ver. Deixas-me completamente descordenada.

Estou apaixonada?!! Definitivamente sim. :)

vou entrar em cena, devagar...devagarinho... pé ante pé, quase em bicos de pés... a deslizar, lentamente com intensidade.
vou ususfruir do caminho, da paisagem, dos devaneios, das vontades, dos pensamentos de chegar... da imaginação do durante, da saudade do depois...
Intensidade quanto baste, para não assustar... para não incomodar... criar saudade, criar necessidade... desenhar um espaço... com as minhas linhas,
deixar-me estar, saborear, sentir... partir, para voltar.

esperar a tua procura, ignorar a tua loucura... explorar o teu querer... e desfazer-te em vontades.
Voltar e ficar...